Entenda como a tecnologia e o BI podem otimizar a gestão na área da saúde.
Quando falamos em análise de dados e BI, o que primeiro vem à nossa mente são empresas de TI, segurança da informação e tecnologia. No entanto, já está mais do que na hora de desmistificar esses termos e entender melhor a importância dessas soluções para outras áreas, como a Saúde.
Se você nos acompanha há algum tempo por aqui, sabe que as soluções de Business Intelligence coletam, agrupam e correlacionam dados, transformando-os em algo maior do que apenas números.
Com o BI, os dados se tornam informações valiosas que auxiliam na tomada de decisões. Dessa forma, a tecnologia pode se tornar uma grande aliada da gestão da Saúde, tanto em hospitais como em laboratórios, clínicas e empreendimentos menores.
Vamos entender como isso funciona!
Gestão de saúde: olhando para além dos hospitais
Os hospitais são o grande público quando falamos sobre gestão da Saúde. E não é para menos: afinal, durante a pandemia de coronavírus, as tomadas de decisões dentro dessas instituições foram cruciais para salvar milhares de vidas.
Por isso, a utilização de ferramentas de análise de dados faz tanto sentido: com essa solução, o hospital passa a reunir dados díspares e separados, transformando-os em informação e possibilitando um panorama integrado da instituição como um todo, tornando a gestão de saúde bem mais eficiente e reduzindo custos.
No entanto, consultórios, clínicas, laboratórios e farmácias também foram altamente afetadas, aumentando o número de pacientes, consultas e medicamentos vendidos. Para manter o controle ativo sobre todos esses números, ferramentas de BI são mais do que bem-vindas.
Com elas, os gestores conseguem levantar, de maneira ágil, informações detalhadas sobre pacientes, colaboradores, vendas e logística, sem importar o sistema de origem desses dados. Mas, calma: as funcionalidades não param por aí.
Além disso, a inteligência de negócio auxilia na busca e interpretação de informações armazenadas em tempo real. Dessa forma, elas não só ajudam a sustentar a tomada de decisões estratégicas como também são úteis para a mensuração de produtividade, controle e organização.
Mais ainda, as ferramentas podem analisar e cruzar dados clínicos e administrativos e, assim, fazer com que o gestor adquira maior conhecimento e inteligência sobre os próprios processos da empresa.
Saúde e tecnologia: investir em soluções para alcançar resultados
Será que o setor da Saúde tem o controle de dados que deveria ter? Um estudo realizado pela AxisMed, grupo pertencente à Telefónica, pode responder a essa pergunta.
A pesquisa ressalta a importância de ferramentas de Business Intelligence para a gestão da Saúde. Segundo ela, as corporações que utilizam informações de forma dinâmica e estruturada conseguem tomar decisões rápidas e precisas, com planos de ação mais efetivos.
Além disso, o estudo também mostrou que apenas 15% das instituições avaliadas revelaram ter domínio de informações sobre a saúde corporativa e adotar programas de gestão. Outras 51% têm conhecimento da realidade de seus funcionários e dependentes, mas suas iniciativas ainda encontram-se em estágio inicial.
Por outro lado, 32% das companhias estão cientes da relevância do tema, mas não o colocaram em prática, enquanto 2% simplesmente não fazem nada. Ou seja: o cenário precisa mudar e existe muito potencial para o crescimento e aceleração da transformação digital.
Por que a Saúde deveria investir mais em Business Intelligence?
Essa é a pergunta que pode estar na cabeça da maioria dos gestores que participaram da pesquisa da AxisMed, o que explica o alto número de instituições que ainda engatinham quando o assunto é análise de dados.
Por isso, está na hora de entender de vez por que investir em soluções de BI para otimizar a gestão na área da Saúde. Bem, primeiro é preciso compreender que o uso de Business Intelligence fornece aos gestores um escopo completo da sua população e de todos os departamentos da instituição. Assim, fica mais fácil organizar o gerenciamento de resultados.
Além disso, o BI também propicia o detalhamento de todas as questões ligadas à área operacional, como o mapeamento do quadro clínico do paciente e análise de riscos, garantindo um atendimento mais eficiente. Dessa maneira, é possível evitar a duplicidade de exames, consultas desnecessárias e visitas constantes em prontos-socorros.
Um exemplo disso é o chamado screening populacional. O método consiste no levantamento do risco de saúde dos funcionários e dependentes, seja por meio da análise das contas médicas (número de consultas e exames), do uso farmacêutico ou frequência de utilização.
Com base nessas informações, conseguimos mapear o perfil de risco do grupo estudado e, a partir daí, estabelecer ações de prevenção e gerenciamento específicas para cada situação.
Os principais benefícios do BI para a gestão de saúde
Certo. Agora você já sabe como a análise de dados pode facilitar – e muito – a gestão de saúde, independente do tipo de instituição. Mas que tal entender esses benefícios um pouco mais a fundo?
1 – Diagnóstico e tomada de decisão
Sim, a coleta e análise de dados se estende aos pacientes. Com o BI, é possível examinar a evolução clínica do paciente, o que é útil para escolher as melhores opções de tratamento, e ainda gerar uma base histórica para a comparação de desfechos de casos similares. Uma das metodologias que podem ser usadas aqui é o próprio screening populacional.
2 – Atendimento e otimização de processos
Uma das grandes reclamações sobre as instituições de saúde é a burocracia dos documentos e, consequentemente, a lentidão dos atendimentos. No entanto, soluções de Business Intelligence também podem ajudar nessa hora, por meio do acompanhamento de indicadores, automatização e simplificação do processo, garantindo mais rapidez e eliminando o risco de erros.
3 – Informações extraídas com segurança
Por agregar informações de diversos sistemas, as ferramentas de BI possuem uma grande confiabilidade das informações, dado que nenhum trabalho de coleta de dados é feito manualmente. No entanto, a qualidade das informações de Business Intelligence depende invariavelmente da qualidade das informações dos sistemas da instituição. Por isso, é necessário muito cuidado para gerar informações de qualidade.
Confira exemplos práticos do que o BI pode fazer pela gestão de saúde
Com o Business Intelligence, os gestores de clínicas e consultórios mais arrojados poderão saber, em valores, quanto de ressonância ou exames pré-natal, por exemplo, estão previstos para determinado dia.
Desse modo, será possível elaborar um plano de ação estratégico com base nas agendas, exames e horários. Com base nos dados, a organização consegue colocar mais atendimentos para os dias em que a agenda está vazia ou adiantar o atendimento de um paciente com quadro crítico. Além disso, ainda há recursos e indicadores mais precisos para evitar glosas.
Já quando partimos para o cenário dos hospitais, o BI se torna o acompanhante de todos os setores: contas a pagar, a receber, estoque, faturamento, custo do centro cirúrgico e de centros de imagens. Ou seja, os gestores passam a ter dados de todas as áreas nas mãos, em tempo real.
Ainda é possível ter a visão do impacto das glosas no faturamento, além de compreender as principais causas desse problema, o que dá a chance de adotar medidas para solucionar o empecilho o mais rápido possível.
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