Pode até parecer algo novo, mas já se ouve falar de Business Intelligence desde os anos 1980. O termo foi criado pelo Gartner Group e é definido como o processo de coleta, organização e análise de dados, incluindo a elaboração de relatórios e indicadores de gestão. Tudo isso com o objetivo de dar suporte para a tomada decisões de negócios. De lá para cá, muita coisa aconteceu, e o BI tem ocupado uma posição cada vez mais estratégica no dia a dia das empresas.
Como já dissemos no post 6 dicas para acelerar a transformação digital na sua empresa em 2021, antigamente a função do profissional de BI terminava quando uma pilha de relatórios impressos era entregue na mesa de alguém. Hoje em dia, o que mais conta é o que fazemos com as informações e insights que conseguimos gerar. Com este post, vamos tentar dar uma visão geral deste universo que está em contínua expansão.
Sobre Business Intelligence:
Resumindo, o BI se concentra em organizar e transformar diferentes tipos de dados em informações úteis para a tomada de decisões de uma empresa. Na forma de relatórios e dashboards, as soluções de BI permitem uma visão simplificada dos dados, além de possibilitar correlações entre informações que estavam separadas. Este é um mercado que tende a crescer cada vez mais devido aos vários benefícios que a utilização de dados para a geração de insights pode oferecer. Alguns exemplos:
- Capacidade de detectar falhas em processos ou oportunidades de investimento;
- Economia de tempo dos colaboradores em atividades longas e cansativas, como a coleta de dados e geração de relatórios manuais, sem contar a possibilidade de erros e retrabalho;
- Segurança e governança de dados, de forma que cada setor tenha acesso apenas às informações designadas para ele;
- Melhoria da performance por meio da comparação entre filiais, equipes e profissionais;
- Acesso a informações em tempo real, tornando os processos decisórios mais eficientes;
- Controle de despesas, receitas e estoques;
- Redução do churn de clientes por meio de análises preditivas;
- Disseminação de boas práticas corporativas por meio da análise de resultados;
- Maior democratização do acesso aos dados nas equipes, gerando uma cultura data driven na organização como um todo;
- Criação de novas fontes de receitas por meio da monetização dos dados.
Business Intelligence em todo processo de negócio
Na verdade, é possível aplicar o Business Intelligence em todo processo de negócio que envolva algum volume de dados. Em setores administrativos e financeiros, ele pode ser utilizado para acompanhar compras, pagamentos, recebimentos, inadimplência e controle de estoque, entre outros. Na parte de vendas e faturamento, é possível analisar o volume de vendas, análises comparativas, desempenho de lojas ou filiais, lucratividade etc. No marketing, pode ser usado para acompanhar todas as métricas de campanhas e de conteúdos em redes sociais, relacionando-as com os resultados de vendas. No atendimento ao cliente, ajuda no estabelecimento de boas práticas e evita cancelamentos de contratos. Outros processos ainda permitem o uso do BI para pesquisas, análises comportamentais, estudo para novos produtos e monitoramento operacional.
Enfim, se sua empresa gera ou trabalha com dados, o Business Intelligence pode — e deve — ser implementado.
Os três pilares de Business Intelligence
Para sustentar todo o processo de tomada de decisão, o Business Intelligence necessita de três importantes pilares:
Coleta de dados
É a base para tudo. Neste processo, os dados gerados são analisados para identificar e determinar questões referentes aos objetivos e metas da empresa. Esses fatores podem ter relação com produtividade, oportunidades, riscos, gargalos e posicionamento de mercado.
Organização e análise
Feita a coleta de dados, as informações vão para um banco específico onde serão organizadas para facilitar a interpretação e análise. É a partir daqui que surgem os relatórios, gráficos e dashboards de BI.
Ação e monitoramento
É para sustentar este pilar que toda estrutura de Business Intelligence foi construída. A partir daqui, os resultados deverão ser monitorados para permitir a avaliação do sucesso das decisões tomadas.
Alguns termos importantes sobre BI
Agora que temos um panorama geral do que é Business Intelligence, para que serve e onde pode ser utilizado, vamos falar sobre alguns termos comuns da área.
Data Warehouse
O Data Warehouse, que quer dizer “depósito de dados”, é o local onde os dados serão preparados, formatados e armazenados. É daqui que saem todas as informações exibidas nos dashboards.
É bastante comum os dados de setores diferentes divergirem entre si, já que são coletados de fontes diferentes, como planilhas, ERPs, CRMs etc. O papel do Data Warehouse é corrigir essas discrepâncias, padronizando todas essas informações.
Data Mart
Digamos que é uma seção ou subconjunto do Data Warehouse. Tem a mesma função, mas faz isso em apenas um segmento do negócio. Podem existir Data Marts de Recursos Humanos, Vendas, Contabilidade, Financeiro etc.
Métrica
São valores numéricos responsáveis por mensurar e gerir as estratégias de uma empresa. No contexto de um planejamento estratégico, as métricas fornecem informações sobre uma organização.
KPIs
Os Indicadores Chave de Desempenho são criados a partir das métricas. São eles que indicam, de forma percentual ou numérica, o resultado de uma ação e por onde é avaliado o desempenho da organização. Eles são fundamentais para qualquer departamento de uma empresa, já que apontam os resultados dos investimentos feitos, seja na gestão de pessoal, na otimização dos processos, na redução de custos, entre outros.
Embedded analytics
A ideia por trás do embedded analytics é a criação de uma experiência cada vez melhor para usuários corporativos e clientes finais, integrando perfeitamente a ferramenta e os conteúdos de BI a aplicativos, softwares e outras plataformas digitais. A Sisense é líder mundial nessa categoria, e o seu posicionamento de mercado, “Infuse Analytics Everywhere”, destaca justamente a importância de inserir o BI de forma natural nos fluxos de trabalho das empresas e na experiência dos usuários. Esse é um assunto bem estratégico, que define a terceira onda das ferramentas de análise de dados, e que vamos explorar com frequência no nosso blog, LinkedIn e Facebook!
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