Veja como o data analytics pode impactar positivamente a gestão educacional, seja em escolas, centros de ensino ou universidades.
Em meio à transformação digital, que avança mais e mais, um volume de dados gigantesco é produzido todos os dias, em todos os setores de trabalho, convivência ou ensino. No entanto, muitos deles acabam se perdendo ou não tendo um uso adequado devido à falta de softwares e ferramentas para analisá-los e traduzi-los para o cotidiano.
Graças ao implemento do business intelligence, agora esses dados podem ser utilizados para embasar decisões focadas em resultado, melhorias de gestão e crescimento – inclusive no mundo da educação, seja ela EAD ou presencial, fundamental ou superior.
Análise de dados educacionais: quais problemas o Data Analytics pode resolver nas instituições de ensino?
Quando entramos no mundo das instituições de ensino, percebemos que é muito comum encontrar desafios que seriam facilmente resolvidos se tecnologias de análise de dados fossem adotadas pela gestão. Entre os que mais preocupam diretores e reitores, estão:
1. Não conseguir estabelecer padrões de rotina
Para o bom funcionamento da escola ou da universidade, as rotinas de trabalho precisam ser padronizadas. A compra de materiais, tanto escolares (canetas, lousas, carteiras etc), quanto básicos (materiais de limpeza, papel higiênico etc), deve se tornar um processo regrado, onde se elabore uma lista, pesquise os fornecedores e, por fim, efetue a confirmação. Essa padronização também se estende aos processos administrativos.
Embora pareça algo muito simples, trata-se de um hábito que faz toda a diferença na administração da escola. E com uma boa ferramenta de Data Analytics para gestão educacional, você consegue fazer o acompanhamento regular de todas as rotinas estabelecidas, sem o perigo de perder datas, estar sujeito a atrasos ou ruídos de comunicação entre as equipes.
2. Falta de comunicação
Não é segredo para ninguém que a comunicação é peça chave no bom andamento de qualquer processo. Assim, não contar com meios de comunicação fáceis e simples pode comprometer todo o trabalho e causar contratempos.
E é aí que o BI pode ajudar. Afinal, com ele, os fluxos comunicacionais podem se tornar mais organizados. Além disso, informações sobre dados importantes estão sempre corretas e acessíveis para gestores e diretores tomarem as melhores decisões. Dessa forma, a produtividade e o alinhamento entre as áreas são impactados positivamente.
- Problemas no acompanhamento de professores
Muitas instituições caem no erro de acreditar que avaliações são necessárias apenas no ato da contratação de profissionais da educação. Dessa forma, esquecem de mensurar resultados e acabam perdendo a oportunidade de identificar falhas e problemas que fazem toda a diferença nos resultados – inclusive no desempenho dos alunos.
Neste sentido, alguns indicadores que podem ser importantes são o nível de evasão escolar ou em determinada matéria, a média de nota dos alunos, os índices de aprovação dos alunos, o número de horas trabalhadas do docente e a percepção dos alunos em relação aos professores e outros profissionais da área pedagógica. Lembre-se: toda a instituição de ensino que se preocupa com a educação dos seus alunos deveria acompanhar o rendimento dos professores.
Tal processo permite a identificação de falhas que podem ocorrer tanto nas metodologias utilizadas quanto no relacionamento das pessoas envolvidas. Assim, essas questões podem ser ajustadas para não trazer prejuízos aos resultados, seja em termos de retenção de alunos ou do sucesso da instituição, devido a sua avaliação no mercado.
- Trabalhar sem metas estabelecidas
Estabelecer metas permite traçar um plano de ação para alcançá-las. Uma instituição de ensino que não tem objetivos fica sem um direcionamento do trabalho. Isso pode causar desinteresse, tanto nos colaboradores quanto nos alunos.
Se professores, alunos e colaboradores do setor administrativo passarem a enxergar propósitos em cada ação e até mesmo no conteúdo de cada curso, todos passarão a trabalhar juntos em busca de um objetivo comum.
- Não planejar suas ações
Tudo necessita de planejamento, inclusive as ações de instituições de ensino, que tradicionalmente não são tão competitivas quanto setores do varejo. Para não ser pego de surpresa por eventos que poderiam causar problemas, é importante planejar, tanto no setor administrativo quanto no pedagógico.
Um cronograma de pagamentos bem definido permite conhecer o fluxo de caixa e saber exatamente o valor que se tem disponível para novos investimentos. Dessa forma, você não corre o risco de gastar mais do que pode em determinado item e sofrer com a falta de recursos para arcar com outras obrigações.
Como o Data Analytics pode ajudar na gestão educacional?
1 – Com a implementação de um dashboard atualizado em tempo real
Para que a tomada de decisão no ambiente educacional seja mais rápida e precisa, o diretor precisa de indicadores personalizáveis, atualizados em tempo real que auxiliem a sua análise dos dados.
Por isso, uma ferramenta de business intelligence tem um valor tão grande. Afinal, ela permite a visualização de maneira organizada e atualizada de todas as informações operacionais e de desempenho. Dessa maneira, a coordenação consegue relatórios gerenciais para embasar suas escolhas.
2 – Mensuração da qualidade do ensino
Ao coletar grande quantidade de dados sobre professores, alunos e operação, o sistema de Business Intelligence permite à direção o monitoramento completo do desempenho e qualidade do ensino. Assim, é possível encontrar falhas e agir sobre elas rapidamente.
É possível acompanhar cada dado, desde as notas dos estudantes em determinada matéria ou cadeira, até o número de evasão de alunos e trancamento de matrículas.
3 – Melhoria de processos
As informações disponibilizadas por um sistema de Business Intelligence permitem ainda uma avaliação do estado atual dos processos na instituição de ensino. Os indicadores permitem compreender onde estão os gargalos, tornando possível a elaboração de planos de ação para eliminá-los.
Além disso, o monitoramento constante dos processos, com dados em tempo real, permite ao diretor garantir que esses processos vão ocorrer conforme planejado, mantendo eles dentro do padrão estabelecido, reduzindo desvios e eliminando erros.
E vale destacar que o uso do BI pode e deve estar presente em todas as faixas de ensino, passando dos anos iniciais até às instituições que oferecem ensino superior e pós-graduação.
4 – Mensurando o capital humano
Você já ouviu falar sobre o People Analytics? Em um breve conceito, podemos dizer que ele é o processo de coleta e análise de dados para gerar valor no que diz respeito a pessoas dentro de uma organização. E qual a maior preocupação de uma instituição de ensino senão as pessoas que estudam e trabalham ali?
O People Analytics tem três estágios, sendo o primeiro a análise operacional, que ajuda você a entender os seus esforços anteriores e sua eficácia nas ações da instituição. Depois, vem o estágio da análise estratégica, que irá extrair dados de suas diferentes fontes (escola física e plataforma EAD, por exemplo) e aplicativos para ajudá-lo a ter uma ideia melhor do que fazer a seguir.
Por último, vem a análise transformacional – afinal, áreas como a educação sempre irão exigir um toque humano. Porém, para que haja uma evolução digital real, é necessário que toda a empresa utilize dados e análises para agilizar os processos e a tomada de decisões. É aí que a análise prescritiva e a inteligência assistida começam a mudar a forma como os profissionais e gestores da educação fazem o seu trabalho.
Instituições que já usam a análise de dados educacionais na prática
Escolas públicas de Des Moines
O problema da rede de escolas públicas de Iowa, EUA era que os administradores não conseguiam ver os dados atualizados (como listas de presença) na geração de relatórios manuais de Excel, o que impedia a intervenção imediata.
Para resolver a situação, a rede de ensino usou a análise avançada de dados, focando em melhorar suas taxas de intervenção na evasão escolar e entender melhor o impacto de diversos métodos de ensino nos resultados de cada aluno.
Foi usado um modelo de regressão linear múltipla, chamado de “coeficiente de evasão”, para medir indicadores a fim de prever quais alunos poderiam estar sob o risco de evasão. Para potencializar o modelo, foi usada uma plataforma de Business Intelligence. Com a visualização de dados, ficou mais fácil para a equipe identificar todos os alunos em risco e dedicar a atenção necessária a cada um deles.
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