Confira como o business intelligence pode ser o seu maior aliado quando o assunto é gerar dados e informações sobre o ensino em instituições EAD.
A transformação digital é uma realidade que veio para ficar – em todas as áreas do mercado. Seja na logística, no varejo ou na educação. Uma prova disso é o crescimento exponencial de instituições EAD, principalmente depois da pandemia de coronavírus.
Neste sentido, não é surpresa que uma pesquisa do Inep tenha mostrado que, pela primeira vez, há mais estudantes ingressando no modelo à distância do que no presencial. Isso significa que o número de alunos nas instituições EAD é 378% maior do que há 10 anos.
No entanto, com o crescimento chegam novos desafios que, para serem resolvidos de maneira séria, precisam de embasamento em dados e integração de informações – e é justamente isso que o Business Intelligence no ensino EAD ajuda a resolver.
Business Intelligence no ensino EAD: quais são os principais desafios do setor?
Confira os principais desafios das instituições de ensino EAD e que a análise de dados pode ajudar a superar.
- Preconceito no mercado
Um dos principais problemas que as instituições de ensino à distância precisam vencer é o preconceito que existe, tanto no mercado de trabalho, quanto no setor educativo. Isso faz com que muitos potenciais alunos prefiram uma escola ou universidade presencial tradicional, impactando nos resultados e nas metas de matrícula.
Com o implemento do BI no dia a dia, as instituições podem reunir dados de desempenho dos alunos, tanto em provas realizadas pela própria instituição, quanto em exames nacionais, como ENEM ou concursos públicos. Ter acesso a essas informações e divulgá-las como estudo podem ajudar a combater o mito por trás do preconceito.
- Compromisso do estudante
Uma vantagem do EAD, que é a possibilidade de estudar a qualquer hora, em qualquer dia, pode se tornar um desafio para alunos menos disciplinados, que podem deixar o estudo em segundo plano. Para que isso não ocorra, o Business Intelligence permite que você monitore os dados de acesso de cada aluno, checando sua frequência de participação.
Desse modo, você pode enviar avisos ao estudante, dizendo que a ausência dele foi notada e reforçando a importância de ele finalizar os cursos de maneira adequada, seguindo o cronograma proposto pela instituição.
- Desempenho dos professores
Outro problema comum no EAD é a falta de acompanhamento no desempenho dos professores, que é tão importante quanto a mensuração do desempenho dos alunos. Afinal, é dessa forma que a instituição conseguirá identificar falhas e oportunidades, que fazem toda a diferença dentro da sala de aula e nos resultados finais.
Neste cenário, alguns indicadores importantes de acompanhar são o nível de evasão em determinada matéria, a média de nota dos alunos, os índices de aprovação dos alunos, o número de horas trabalhadas do docente e a percepção dos alunos em relação aos professores e outros profissionais da área pedagógica. Este é mais um problema que pode ser resolvido implementando a análise de dados no dia a dia da instituição, focando nos educadores.
Métricas que toda instituição EAD deveria monitorar
Independente do segmento de mercado ou setor da empresa, estabelecer KPIs (sigla em português para indicadores-chave de performance) é uma ótima maneira de analisar como estão os nossos resultados em relação aos nossos objetivos. No caso de instituições EAD, podemos pensar em:
1 – Número de alunos inscritos ou matriculados
É imprescindível que esse número seja acompanhado desde o início de cada nova turma ou curso. Isto porque o seu desempenho será medido através da comparação em resultados futuros.
Se houver um crescimento no número de inscritos com o decorrer de um determinado período, significa que as estratégias de retenção de alunos e a qualidade dos serviços oferecidos estão atendendo às expectativas. Se o número diminuir, é sinal de que novas técnicas de comunicação precisam ser elaboradas.
2 – Nível de desempenho de alunos e professores
É um dos indicadores de sucesso para cursos EAD que deve ser analisado minuciosamente, pois demonstra a performance e o desenvolvimento dos alunos e, consequentemente, a qualidade do serviço oferecido pelos professores.
A métrica pode ser medida através da taxa de pontuação das avaliações lançadas pela instituição (ou por exames nacionais, como sugerimos nos tópicos acima). O crescimento ou a redução desse número, com o decorrer do semestre, pode indicar se há ou não a necessidade de revisar a estratégia e os métodos de aprendizagem utilizados.
3 – NPS, ou Net Promoter Score
O NPS consiste em subtrair a porcentagem de clientes promotores (que farão uma promoção espontânea da sua marca) pela porcentagem de clientes detratores (que, também de forma espontânea, irão espalhar os pontos nem tão fortes assim do negócio) . Para saber quais são os três tipos de clientes, deve-se aplicar uma pesquisa de satisfação com notas de 0 a 10.
Os clientes são classificados das seguintes formas:
Clientes Detratores (notas de 0 a 6): são aqueles que indicam que, após a aquisição do serviço, suas vidas pioraram. Além de não voltarem a fazer negócio com a instituição, criticando-a publicamente;
Clientes Neutros (notas de 7 a 8): são aqueles que compram apenas os serviços realmente necessários. Não são fiéis à marca e não são entusiastas da instituição;
Clientes Promotores (notas de 9 a 10): são aqueles que afirmam que, após o início do relacionamento com a empresa ou a aquisição do serviço, tiveram suas vidas melhoradas. São fiéis, engajados e oferecem feedbacks positivos publicamente.
4 – Nível de engajamento
Certo, a instituição vendeu o novo curso da instituição. Mas será que só isso é o suficiente para manter os alunos envolvidos nas atividades? Para ter certeza disso, é preciso ficar de olho no engajamento e participação dos alunos, uma das métricas mais importantes no EAD. Essa métrica pode ser mensurada por meio de análises sobre as interações dos usuários, como:
- Tempo de permanência dentro da plataforma;
- Tempo estimado para que os módulos sejam completados;
- Participação em fóruns;
- Quantidade de vezes que ele faz login na plataforma EAD na semana.
Reunindo essas informações, você saberá se:
- Se as ferramentas utilizadas para ministrar os cursos precisam ser aprimoradas;
- Se a plataforma não é intuitiva o suficiente;
- Se a interface não é atrativa.
5 – Nível de satisfação dos colaboradores
Não são apenas os alunos que fazem o ensino EAD ser o que ele é. Antes, o crédito também precisa ser dividido com vários colaboradores, como professores, pedagogos, administradores, gestores e etc. E para medir o nível de satisfação de quem faz a instituição funcionar, nada melhor do que usar o People Analytics.
Já ouviu falar dele? Bem, podemos dizer que ele é o processo de coleta e análise de dados para gerar valor no que diz respeito a pessoas dentro de uma organização. Além disso, ele tem três estágios, sendo o primeiro a análise operacional, que ajuda você a entender os seus esforços anteriores e sua eficácia nas ações da instituição. Depois, vem o estágio da análise estratégica, que irá extrair dados de suas diferentes fontes para ajudá-lo a ter uma ideia melhor do que fazer a seguir.
O terceiro e último estágio é a análise transformacional, ou seja, a hora de fazer com que os dados possam ser utilizados para uma transformação real. Porém, para que haja uma evolução, é necessário que toda a empresa utilize dados e análises para agilizar os processos e a tomada de decisões – e é aí que o Business Intelligence faz toda a diferença.
Implemente agora o Business Intelligence no ensino EAD
Parceira da Sisense, uma das maiores empresas globais de Data Analytics e Business Intelligence, a BlueMetrics ajuda você a implementar a melhor solução de análise de dados na gestão de ensino da sua instituição.
Deixe uma mensagem no nosso formulário que nós entraremos em contato com você.
